Toda a gente sabe que Luzia não está cá, que se mudou para Genebra e está lá muito bem. Ou será que não?
Ela, que conhece tantos nomes, tantas histórias, tantos homens, está cansada. Das rotinas, do telemóvel a tocar, dos sonhos que foram sempre tão grandes na sua cabeça e tão difíceis de viver. Da solidão que se entranhou no seu corpo.
Mas, hoje, Luzia já não vai continuar à espera: prepara-se energicamente para o grande final e, enquanto o faz, sente-se mais viva do que nunca.
Uma peça de devaneio, desespero e ternura, onde mil e uma histórias se animam nas acrobacias arriscadas e surpreendentes em que esta mulher se desdobra e se entrega a todos os desacompanhados.
Críticas
“Uma história à beira do abismo, dramática e comovente, fazendo desespero e ternura e uma ponta de melancolia parte da mesma fábula, tornando viva a complexidade psicológica da protagonista”. - Time Out – Rui Monteiro – 09/07/2014
“Uma interpretação incansável de Mónica Garnel (…) Em cena andamos entre o realismo e o imaginário”. - Visão – Gabriela Lourenço – 26/06/2014
“Texto de grande teatralidade, que proporciona descoberta, reflexão e fruição, e pelo qual perpassa uma fina camada de ironia e humor, mesmo quando aborda a condição trágica da condição humana (…) Gonçalo Amorim (…) expôs com clareza teatral as temáticas complexas de uma reflexão séria sobre a existência humana (…) Produção exemplar”. - Jornal de Letras - Helena Simões – 09/07/2014
“Interpretação exigentíssima de Mónica Garnel, cheia de acrobacias e flexões físicas e psicológicas”. Sábado – Nuno Costa Santos – 10/07/2014